Varias coisas


O desenvolvimento das obras literárias no período do domínio do Império Romano foi influenciado pelo contexto político e econômico. A sátira romana começou a ser produzida no século II a.C., sendo um dos gêneros importantes para a escrita de novelas, como as dos escritores Petrônio e Apuleio. No século I a. C. foram produzidas as obras Idílio, de Virgílio, e Odes, de Horácio.
De acordo com Bickel, as manifestações literárias romanas apareceram inicialmente por motivos religiosos, em seguida razão, por motivos jurídicos, e, depois destes, oratórios. A literatura religiosa romana foi influenciada pelos cultos gregos, mas a religiosidade romana tinha vínculo com legalização. Formas de documentos desta finalidade estavam normalmente em formato de inscrições votivas e de poemas cultuais.
Vestígios mostram que, desde o século V a.C., havia literatura jurídica produzida pelos romanos, exemplos disto são os fragmentos da Lei das Doze Tábuas. Esta lei foi gravada na época da República em tábuas de bronze e os juristas faziam parte de um grupo seleto do Senado. O terceiro caso, que era oratória, contribuía para habilidades de jurisprudência dos debates de casos cíveis e políticos. O orador possuía um papel importante à educação.
A produção de historiografia romana após às Guerra Púnicas liga-se com a historiografia helenística, utilizando-se igualmente da retórica. Segundo Heinze, a obra histórica de Tito Lívio se aproxima da epopeia, elevando o heroísmo do povo romano. Mesmo Catão, o Velho, que busca adicionar elementos para a escrita da história em suas obras nos anos 168-149 a.C., acabou mantendo muito do estilo e método cientifico grego.

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